Entenda porque é importante falar sobre o Setembro Amarelo no Brasil e no mundo
por Hellen Barbosa
Todos os anos são registrados mais de 13 mil suicídios no Brasil. Sendo que no mundo os números chegam a 1 milhão. Esta realidade aumenta de forma gradual, principalmente entre os jovens. Cerca de 97% dos casos de suicídio estão relacionados com transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e do abuso de substâncias no geral. Aí entra a importância do Setembro Amarelo e, principalmente, de zelar pela saúde mental e pelo cérebro humano, o órgão que está diretamente ligado com todos os pontos citados acima.
Por exemplo, quantas pessoas passam por você todos os dias? Seja indo pro trabalho, pegando o ônibus, indo buscar as crianças na escola, fazendo a feira da semana, voltando da academia ou dentro do seu condomínio? Você, por acaso, já parou pra pensar quantas destas pessoas poderiam estar precisando de ajuda sem você nem saber?
Cerca de 60% das pessoas que morreram por conta de sucidio nunca conseguiram ter ajuda de um profissional da área. Por isso é importante que existam campanhas de conscientização sobre esta temática. Para que todas as pessoas presentes nas mais diversas esferas sociais tenham conhecimento sobre a causa e possam ajudar de alguma forma.
Setembro Amarelo
No Brasil, a campanha de conscientização sobre a prevenção do suicidio foi criada em 2015 pelo Centro de Valorização da Vida, o Conselho Federal de Medicina e a Associação Brasileira de Psiquiatria. O objetivo é divulgar e dar mais visibilidade à causa, já que o número de brasileiros que passam por situações envolvendo doenças mentais cresce mais a cada dia que passa.
Durante muito tempo, temáticas relacionadas ao sucidio foram tratadas como tabu, mas este fenômeno esteve presente durante toda a história da humanidade e nas mais diversas culturas. Este tipo de comportamento é causado por uma vasta combinação de fatores psicológicos, biológicos, genéticos, culturais e socioambientais. E já que ele existe precisamos saber lidar com isso.
A primeira medida preventiva ao suicidio, com certeza, é a educação. De uns tempos pra cá a barreira de falar sobre isso tem sido derrubada e informações relacionadas a esta temática começaram a ser compartilhadas, possibilitando acesso a recursos de prevenção. Saber as principais causas e as formas existentes de ajuda pode ser o primeiro passo para que as taxas diminuam no Brasil. O segundo passo é falar com responsabilidade e de forma adequada sobre a prevenção.