Afinal, é o cérebro ou o coração que sente? Descubra lendo nosso artigo!
Por Agnes Braga
Com certeza você já ouviu a frase: “o que sente é o cérebro e não o coração”. Mas, de que forma exatamente esses dois órgãos estão ligados às emoções?
Antigamente se dizia que é no coração que se dá a origem de sentimentos como o amor, coragem e tristeza. Além disso, o órgão é o símbolo do amor, representa até mesmo caráter, onde pessoas boas têm um grande coração e pessoas más não têm coração.
Diferente dos sentimentos, a emoção é um estado mental e fisiológico. Na parte frontal do nosso cérebro há uma área nomeada Sistema Límbico, que é responsável por nossas emoções, memória e aprendizado. Assim, é ativado um complexo sistema nervoso e humoral que controla o funcionamento de vários órgãos por meio de reações químicas e físicas, inclusive, é claro, do coração.
Todas as outras partes do cérebro têm sua função, como os lobos temporais que são responsáveis pela estabilidade do humor, os Gânglios Basais que relacionam sentimentos, pensamentos e reações e o Cortex Pré-Frontal que cuida da concentração, capacidade de julgamento, empatia e controle emocional.
Hoje sabemos que o cérebro é a base, domínio e comando de todo o comportamento humano, ele gerencia todas as emoções, pensamentos, sentimentos e ações. Porém, a ideia antiga da conexão entre coração, cérebro e emoções não está totalmente errada. Ao se deparar com sentimentos, nosso cérebro libera substâncias que dão a sensação geral de bem-estar e é por isso que nossas reações não estão ligadas a pessoas ou circunstâncias, mas à forma com lidamos com isso. Segundo cientistas, essa sensibilidade a estímulos externos não depende apenas do sistema nervoso do cérebro, mas também do ciclo cardíaco.
Geralmente não percebemos nosso batimento cardíaco, a não ser que seja seguido por situações incomuns com adrenalina e excitação, quando ficam naturalmente mais fortes e afetam diretamente o coração, porque o cérebro suprime ativamente a percepção dos batimentos. Além disso, as doenças cardíacas, por exemplo, também geram emoções como ansiedade, depressão e medo, provando que a relação entre cérebro e coração é recíproca.
O cérebro é complexo e por isso deve se manter equilibrado sempre, nos âmbitos racional e emocional, para plena saúde física e mental. Entendendo e cuidando da forma certa, podemos nos beneficiar da relação entre cérebro e coração.
Assim como a depressão causa danos ao coração, estar mais feliz e em evolução constante diminui esses riscos, por isso, é importante fazer exercícios para o cérebro, meditação, descanso, técnicas de relaxamento e procurar um diferencial que desenvolva, prepare e ofereça melhor qualidade de vida.
O Método Super Cérebro aprimora capacidades cognitivas e habilidades socioemocionais com atividades que trabalham as inteligências múltiplas como raciocínio lógico, memória, pensamento estratégico e gestão de emoções através de jogos de tabuleiro, desafios e do Soroban. Clique aqui par saber mais.